Rui Serpa foi declarado vencedor das 2 Horas de Resistência Buggy, depois de ter apresentado um protesto no final da corrida, que a organização da prova considerou como procedente.
Aliás, Serpa seria o primeiro a cortar a meta mas ainda se pensou que seria Jorge Monteiro a triunfar na prova, em virtude da penalização de um minuto que os pilotos que fizeram a corrida a solo teriam para de alguma forma equilibrar a situação perante as equipas que optaram por fazer a corrida com dois pilotos, como era o caso de Monteiro.
No entanto, concluiu-se que Jorge Monteiro acabaria também por ser o único piloto a tripular o seu buggy, pelo que a paragem que efetuou de apenas 30 segundos acabou por não se enquadrar no regulamento da prova, que apenas permitia paragem para substituição de pilotos, levando a organização a penalizá-lo e a atribuir a vitória a Rui Serpa.
Monteiro queixou-se ainda de alguns problemas: “O depósito de combustível é de 50 litros e a autonomia é pequena. Como não queria parar para abastecer, tive de dosear o andamento nas últimas quatro voltas”, explicou.
António e Nuno Ferreira terminaram na terceira posição, depois de terem perdido bastante tempo logo à terceira volta. “Tivemos um problema na bomba de gasolina e perdemos cerca de três minutos para resolver o problema”, explicou António Ferreira. “Foi duro porque tínhamos feito uma 'direta' para trocar o motor, mas o carro ficou ótimo”, acrescentou o piloto que se conteve com o terceiro posto.Para Nuno Ferreira, a corrida foi muito boa porque “a pista estava ótima. É, sem dúvida, para repetir”. Jorge Monteiro também gostou do formato da competição, não só porque “o circuito é espetacular” como “o S. Pedro também ajudou e a prova foi excelente”, disse o segundo classificado.